Vou estar sentando quando a noite vier
A ver os navios a chegar
Então vejo-os novamente a partir, sim
Cacilhas, ed. Supercor, 1808, década de 1980. Imagem: Delcampe |
Estou sentado no cais da baía
Assistindo ao vazar da maré, ooh
Estou sentado no cais da baía
Perdendo tempo
Rio Tejo, muralha de cantaria junto à Praça do Comércio, Henri Cartier-Bresson, 1955. Imagem: Pinterest |
Deixei minha casa na Georgia
Vim para a baía de Frisco
Porque nada tinha para que viver
E parece que nada vai surgir no meu caminho
Então, apenas vou sentar-me no cais da baía
Assistindo ao vazar da maré
Estou sentado no cais da baía
Perdendo tempo
Lisboa 30, Maluda, 1985. Imagem: Modus vivendi |
Parece que nada vai mudar
Tudo ainda continua o mesmo
Não posso fazer o que dez pessoas me dizem para fazer
Então, acho que vou permanecer o mesmo, ouçam
Vista de Lisboa e do Tejo tomada do castelo de S. Jorge, Henri Cartier-Bresson, 1955. Imagem: Pinterest |
Aqui sentado a descansar meus ossos
E esta solidão não me deixa só, ouçam
Duas mil milhas vagueio
Apenas para fazer desta doca a minha casa, agora
Sarner, Eric, (argumento), Prado, Miguelanxo, (desenhos), Carta de Lisboa, Meribérica/Líber, 1998 Imagem: Casario do Ginjal |
Vou apenas sentar-me no cais de uma baía
Assistindo ao vazar da maré, ooh
Sentado no cais da baía
Perdendo tempo (1)
(1) Writers: Stephen Lee Cropper, Otis Redding, 1968; Copyright: Cotillion Music Inc., East Memphis Music Corp.