À medida que nos aproximavamos, iam-se tornando cada vez mais distintas as feições do lendario monstro, besuntado a ocre, mórbidamente reclinado sobre as verdejantes colinas onde outrora existiu a fortaleza de S. Sebastião, da Torre Velha, monstro hoje escasso de forças, mercê dos repetidos ataques de que tem sido alvo, sem de todo o derrubarem, espantalho dos viajantes, dizem, e terror do comércio, que não poucas vezes, e ainda em época que não vai longe, quando as barbas do vizinho fumegam, por todos considerado seguro baluarte erigido na margem sul do Tejo para defender o país das invasões epidémicas. (1)
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