Pontal de Cacilhas, ed. Alberto Malva/Malva & Roque, 135, década de 1900 Imagem: Delcampe |
Se ao menos Brandão tivesse visto Cacilhas com as cores que Monet deu a outros lugares,
Honfleur, Farol do hospício, Honfleur, Oscar-Claude Monet, 1864 Imagem: WikiPaintings |
recriados, acrescentados de singeleza,
Cacilhas, Charles Chusseau-Flaviens, c. 1900/1919 Imagem: George Eastman House |
como se fossem pela primeira vez descobertos,
Honfleur, Arrastando o barco para terra, Oscar-Claude Monet, 1864 Imagem: WikiPaintings |
serenos lugares de passeio, tornados limpos, frequentáveis, sociais...
Lisboa, Vista tomada de Cacilhas, ed. Martins/Martins & Silva, 7124, década de 1900 Imagem: Delcampe |
ou, que poderia também encontrá-la em movimentos, mais ou menos, equivalentes, os macchiaioli italianos,
Piazzetta di Settignano, Telemaco Signorini, c. 1880 Imagem: Wikipédia |
descobriria que as sombras também têm cor,
Chafariz de Cacilhas, Artur Leitão Bárcia, fotografia anterior a 1945 Imagem: Arquivo Municipal de Lisboa |
e que ela não se define nas vistas, nem nos objectos,
Port en Bessin, Le Castel, Paul Signac, 1884 Imagem: Normandy Impressionist Festival 2013 |
nem nos naturalistas portugueses,
Cais do Ginjal, Óleo, Alfredo Keil Imagem: |
nem com aromas, nem em poemas, nem noutras artes que exprimem palavras e pensamentos,
Sarner, Eric, (argumento), Prado, Miguelanxo, (desenhos), Carta de Lisboa, Meribérica/Líber, 1998 Imagem: Casario do Ginjal |
mesmo que um fim da tarde seja a impressão do sol nascente.
A primeira exposição impressionista teve lugar em Paris, em abril de 1874, no estúdio do fotógrafo Nadar.
As obras aí expostos, como a "Impressão, sol nascente" de Jean-Claude Monet, não teriam sido aceites no Salão de Paris promovido anualmente pela Academia das Belas Artes.
Foi depois da crítica, depreciativa e jocosa, "A exibição dos impressionistas", assinada por Louis Leroy no Le Charivari, que o movimento começou a afirmar-se.
Impressão, sol nascente, Oscar-Claude Monet, óleo s/ tela, 1872
Imagem: Wikipédia
(1) Brandão, Raul, Os Pescadores, Paris, Ailland, 1923, 326 págs, 127,7 MB
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